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Santos Silva atira farpas a Marcelo. "Bem mais contido nas críticas"

O antigo presidente da Assembleia da República dirigiu-se também à oposição, à comunicação social, e até mesmo aos "supostos radicais revolucionários".

Santos Silva atira farpas a Marcelo. "Bem mais contido nas críticas"
Notícias ao Minuto

26/09/24 22:29 ‧ Há 1 Hora por Notícias ao Minuto

Política Santos Silva

O antigo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lançou duras farpas ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou ter adotado uma atitude mais contida “nas declarações críticas” ao novo Executivo, em comparação com a postura face ao Governo de António Costa.

 

“Este verão, a situação nas urgências agravou-se, em relação ao ano passado; no regresso às aulas no básico e secundário, há muito mais alunos sem professor; e, no superior, as dificuldades no alojamento são pelo menos equivalentes às anteriormente verificadas. Sendo assim, o que mudou?”, questionou o socialista, na rede social Facebook.

Santos Silva considerou que “mudou a atitude do Presidente da República”, que se tem mostrado “bem mais contido nas declarações críticas, mesmo que sibilinas, do que havia sido com o último Governo de António Costa”.

Na mesma linha, o antigo presidente da AR argumentou que “mudaram as televisões, menos histéricas na cobertura noticiosa”, além de ter mudado “a oposição democrática, agora bem mais responsável e bem menos histriónica e demagógica”.

O socialista não se ficou por aqui, tendo indicado que “mudou o comportamento das corporações e, desde logo, da Ordem dos Médicos, cujos dois últimos bastonários ocupam agora cargos públicos pelo Partido Social Democrata (PSD)”.

“E os supostos radicais revolucionários, como o professor André Pestana ou os ativistas da Climáximo, deram-se umas longas férias. Bem merecidas, pelo muito que contribuíram para a ascensão da Direita”, atirou.

Recorde-se que, tal como nos últimos anos, as urgências de obstetrícia e ginecologia e de pediatria têm vindo a enfrentar constrangimentos um pouco por todo o país ao longo do verão.

O cenário não melhora na educação. O número de alunos sem professor caiu na última semana, mas há ainda 146 mil sem aulas, informou esta quinta-feira o ministro da Educação, Fernando Alexandre.

Além disso, o custo do alojamento continua a ser a maior dificuldade para os estudantes universitários em Lisboa e no Porto, e para as famílias de classe média sem acesso à bolsa, segundo alertaram as federações académicas.

No final do ano passado, a Federação Académica de Lisboa (FAL) divulgou um inquérito que revelou que um terço dos estudantes já ponderou abandonar o ensino superior. A maioria apontou como fator mais relevante a saúde mental, mas os custos associados surgem logo a seguir, com o alojamento a representar a despesa mais relevante.

Leia Também: Santos Silva acusa Governo de "aldrabice" na oferta de habitação

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