Montenegro? Tem "conceção de liberdade de expressão muito reduzida"

O líder do Chega, André Ventura, acusou hoje o primeiro-ministro de ter uma "conceção de liberdade de expressão muito reduzida", depois de Luís Montenegro ter caracterizado as redes sociais como "inimigas da democracia".

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Lusa
08/10/2024 18:16 ‧ 08/10/2024 por Lusa

Política

André Ventura

"Nós ouvimos hoje o primeiro-ministro de Portugal dizer que as redes sociais, e esta liberdade das redes sociais, são um sinal negativo da democracia, são o inimigo da democracia, e eu acho que é muito grave nós termos um primeiro-ministro europeu a dizer isto", afirmou, condenando "com muita veemência as palavras de Luís Montenegro sobre as redes sociais".

 

O líder do Chega falava aos jornalistas na Assembleia da República, antes de uma reunião do grupo parlamentar.

André Ventura afirmou que as redes sociais "são hoje a forma de liberdade e de expressão de muitos cidadãos", e considerou que "esta desconsideração mostra que o primeiro-ministro, na verdade, tem uma conceção de liberdade de expressão muito reduzida e acha que as novas formas de expressão, que não estão controladas ou que muitas vezes são formas de expressão livres das pessoas nas suas redes sociais, são um sinal negativo".

"Nós achamos que são um sinal positivo, e eu pensava que em todas as democracias europeias hoje era assim que era visto", contrapôs.

Falando na abertura da conferência "O futuro dos media", o primeiro-ministro afirmou que "as redes sociais são muitas vezes inimigas da democracia e inimigas da própria atividade da comunicação social" e considerou que "é preciso ter garantias da fidelidade daquilo que lá se diz".

Aos jornalistas, o presidente do Chega anunciou também que o partido vai propor a audição, com caráter de urgência, do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, que apresentou hoje o Plano de Ação para a Comunicação Social.

Ventura disse que o seu partido quer que o ministro dê explicações aos deputados "sobre o modelo de financiamento da RTP", uma vez que foi o Governo prevê o fim da publicidade da RTP em 2027.

O líder do Chega questionou "como é que vai ser financiada a RTP" e se "isto significa que vai haver mais dinheiro colocado na Rádio e Televisão Portuguesa, ou seja, se os portugueses vão colocar mais dinheiro na televisão pública".

Leia Também: IL acusa Montenegro de "atacar liberdade jornalística"

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