Moedas diz que foi a congresso com "missão" de dar um abraço a Montenegro

O presidente da câmara de Lisboa disse hoje que foi ao congresso do PSD com "a missão" de "dar um abraço" ao primeiro-ministro e considerou não ser o momento para falar de candidaturas.

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Lusa
19/10/2024 19:57 ‧ 19/10/2024 por Lusa

Política

PSD/Congresso

"Vou sobretudo dar um abraço ao primeiro-ministro, é essa a minha missão", afirmou Carlos Moedas, à chegada ao 42º Congresso Nacional do PSD, que decorre em Braga.

 

Questionado sobre uma possível candidatura de Luis Marques Mendes a Presidente da República, o autarca de Lisboa afirmou que "não é momento de candidaturas, obviamente o PSD tem muitas pessoas que podem ser bons candidatos a Presidente da República, não é o momento para o fazer".

Sobre se ele próprio poderá ser candidato à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa, o ex-comissário europeu respondeu apenas que é presidente da câmara de Lisboa: "Em teoria todas as pessoas podem ser, todos os portugueses podem ser candidatos à presidência da república, eu sou presidente da câmara de Lisboa a trabalhar para os lisboetas, é essa a minha missão".

Sobre a sua recandidatura a Lisboa, Carlos Moedas voltou a dizer que não é altura de falar de candidaturas: "Não podemos estar na politica sempre no próximo passo, faltam pelo menos 11 meses para as eleições locais e não é agora o momento de estar aqui nem a anunciar nem a falar de nada, não faz muito sentido".

Quanto aos novos órgãos nacionais do partido, Carlos Moedas congratulou-se com a entrada de Leonor Beleza para a direção do PSD e elogiou a equipa do presidente do partido, que considerou ser um "partido vivo, um partido com força, um partido com garra".

"Dou os meus parabéns à doutora Leonor Beleza (...) é uma mulher que marcou o país, é uma grande política, uma grande mulher, é um orgulho vê-la de volta às lides politicas e aqui no PSD". 

Moedas saudou ainda a adesão ao PSD, como militante, de Sebastião Bugalho, dando-lhe as boas-vindas ao partido, e deixou um abraço ao militante número um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, que não está presente no congresso.

"Na política há dois caminhos. Há a política difícil. E há a política fácil. Há a política daqueles que sabem tudo. Que têm todas as certezas. Aqueles que acham sempre que é preto ou branco. E depois há a outra política. Há a política difícil, a política que é difícil é a política dos moderados", afirmou, considerando que o PSD "tem que continuar a ser o bastião dos moderados".

[Notícia atualizada às 20h37]

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