Rodrigo Gonçalves integra em 10.º lugar (elegível) a lista ao Conselho Nacional encabeçada por Carlos Moedas, a que reúne os nomes propostos pela atual direção, e que será hoje votada, na eleição dos órgãos nacionais que decorre até às 11h00.
O antigo líder do PSD/Lisboa chegou a integrar a Comissão Política Nacional (CPN) de Luís Montenegro em 2022, mas meses depois pediu a suspensão do cargo para evitar "qualquer perturbação partidária" e "apesar de não ter sido constituído arguido em nenhum processo".
Em causa esteve uma investigação da Polícia Judiciária em duas câmaras municipais, Oeiras e Odivelas, para "apurar a eventual prática de crime de corrupção ativa e passiva para ato ilícito, de participação económica em negócio e de prevaricação".
"Apesar de não ter sido constituído arguido em nenhum processo, o próprio entendeu que deve evitar-se qualquer perturbação partidária, tendo solicitado ao presidente do PSD a suspensão do exercício das funções de vogal da CPN, com efeitos imediatos", referia então um comunicado do partido.
Rodrigo Gonçalves tinha sido antes consultor da direção do anterior presidente Rui Rio, cargo do qual se demitiu na sequência de uma notícia do Diário de Notícias que o associava a perfis falsos nas redes sociais. Na altura, contrapôs que não tinha "nenhuma ligação" com as contas falsas, mas demitiu-se para não afetar o bom nome do partido.
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