Esta resolução teve o voto contra do PCP, a abstenção do Bloco de Esquerda e o voto favorável das restantes bancadas.
No diploma da Iniciativa Liberal, recomenda-se ao executivo PSD/CDS que "reitere o apoio inequívoco à soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia, dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, e continue a prestar apoio político, económico, humanitário e militar pelo tempo que for necessário para assegurar a vitória ucraniana na sua defesa contra a agressão russa".
No texto, a IL acentua a seguir que Portugal deve continuar "a colaborar com os seus parceiros internacionais, em particular no âmbito da União Europeia, NATO e outras organizações internacionais, para reforçar o apoio militar à Ucrânia, incluindo a disponibilização de equipamento militar e o aumento da formação especializada das Forças Armadas ucranianas.
O Governo de Lisboa, segundo a bancada da IL, deve também defender "a responsabilização pelos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pela Federação Russa no âmbito da guerra de agressão, através do apoio a iniciativas internacionais que procurem a criação de um tribunal especial para julgar esses crimes".
Na resolução, advoga-se que se impõe a Portugal reforçar "o empenho" no apoio à reconstrução da Ucrânia e apoiar "o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia", garantindo que este "continue a receber assistência técnica e financeira para implementar as reformas necessárias, respeitando os critérios de adesão relativos ao Estado de Direito, direitos humanos e combate à corrupção".
A Iniciativa Liberal quer, igualmente, que Portugal "condene as tentativas de certos Estados de enfraquecer o apoio à Ucrânia dentro da União Europeia e reforce a cooperação com países comprometidos em garantir uma resposta unificada e robusta à agressão russa".
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