Sob o mote "Parar o empobrecimento: aumentar salários e pensões, valorizar carreiras, reforçar os serviços públicos", a manifestação nacional de hoje foi convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.
Na manifestação, que arrancou cerca das 15:30 e onde marca presença o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, os trabalhadores entoam palavras de ordem como "a luta continua nos serviços e na rua", "o aumento salarial é fundamental", "é preciso e é urgente uma política diferente" ou "contenção salarial só interessa o capital".
Para os trabalhadores poderem participar na manifestação, a Frente Comum emitiu pré-avisos de greve.
No caderno reivindicativo, a Frente Comum exige aumentos salariais de, pelo menos, 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, a partir de janeiro de 2025.
Defendem também que o subsídio de alimentação seja aumentado para 10,50 euros.
A proposta da Frente Comum prevê um aumento do salário mínimo na administração pública para 1.000 euros, a partir de janeiro.
Esta proposta de atualização salarial da Frente Comum é superior ao valor que o Governo propôs aos sindicatos da Administração Pública, que pressupõe que a base remuneratória da administração pública seja de 875 euros em 2025.
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