Élvio Sousa reeleito secretário-geral do JPP no congresso na Madeira

O secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, foi hoje reeleito para o cargo, no âmbito do VI congresso nacional do partido que decorre até domingo na Calheta, Madeira, reunindo 74 votos num universo de 77 militantes.

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Lusa
25/01/2025 12:29 ‧ ontem por Lusa

Política

JPP

Élvio Sousa é secretário-geral do JPP, força política que tem na sua génese um movimento de cidadãos que nasceu na freguesia de Gaula, concelho de Santa Cruz, e se tornou no 21.º partido nacional inscrito no Tribunal Constitucional, em 2015.

 

O JPP é a terceira força representada na Assembleia Legislativa da Madeira, tendo um grupo parlamentar composto por nove deputados. Num hemiciclo com 47 parlamentares, o PSD ocupa 19 lugares, o PS 11, o Chega quatro, o CDS-PP dois, a IL e o PAN um cada.

Numa intervenção na mesa do congresso após a reeleição, o líder do JPP salientou que o próximo desafio "importante e relevante" do partido é as eleições legislativas regionais antecipadas agendadas pelo Presidente da República para 23 de março.

Considerou que esta é "uma oportunidade para o partido se estabelecer como alternativa de governo" no arquipélago.

A Madeira tem sido governada pelo PSD nos últimos quase 50 anos, mas o executivo regional liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque foi derrubado com a aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega, uma situação inédita na região, em 17 de dezembro de 2024.

Élvio Sousa também realçou a "trajetória de crescimento sustentado" do partido e apontou que o JPP "não tem linhas vermelhas" estabelecidas em termos de acordos e coligações para as próximas eleições regionais.

"Há uma coisa que eu tenho que dizer às pessoas, temos que ser verdadeiros, dizer que até às eleições nós não vamos sentar com ninguém", assegurou.

Contudo, admitiu a possibilidade de haver entendimentos pontuais com outros partidos para haver estabilidade governativa.

O responsável argumentou que o "breve entendimento com o PS" tentado após as últimas eleições ( 26 setembro 2024) para tentar viabilizar uma alternativa governativa na região, "não foi uma coligação", tendo sido rejeitada pelo representante da República porque estes dois partido somavam 20 deputados, faltando quatro para uma maioria absoluta.

"Nós não tivemos tempo de falar com os partidos nas calmas, por isso o próprio representante da República já se comprometeu a aguardar três ou quatro dias porque nós precisamos de tempo para falar com os partidos", adiantou.

O responsável vincou que a Madeira "não pode andar em eleições a cada seis meses", defendendo ser necessário haver estabilidade política.

"O JPP tem que dizer a verdade às pessoas que se não tiver força para formar um governo alternativo vai ter que ser adulto. Nós temos que dizer às pessoas que vamos ter que entender, seja eventualmente com o cenário que vier, não gosto de fazer a futurologia, mas o paradigma tem que mudar", disse.

Élvio Sousa destacou ainda que o JPP tem o projeto de alargar-se e estabelecer pequenos núcleos na diáspora na Europa e na América, para aproximar-se das comunidades.

Neste congresso vai acontecer também a eleição dos outros órgãos nacionais, devendo ser reconduzida Lina Pereira como presidente do partido.

Leia Também: JPP inicia hoje VI congresso nacional

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