JPP diz-se pronto para ser alternativa governativa na Madeira

O partido Juntos Pelo Povo (JPP) está preparado para governar a Madeira em alternativa ao PSD, que sempre geriu a região em 48 anos de autonomia e vive "um momento complexo", disse hoje o secretário-geral reeleito.

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Lusa
26/01/2025 12:29 ‧ ontem por Lusa

Política

JPP

"Estamos prontos para assumir maiores responsabilidades e governar. Estamos preparados para ser alternativa aos 48 anos de vícios dos governos PSD. Está na hora de dar força ao partido madeirense, um partido da Madeira e da autonomia", declarou Élvio Sousa no encerramento do VI congresso extraordinário do JPP que decorreu na Calheta, na zona oeste da Madeira.

 

O dirigente do JPP, partido que nasceu de um movimento de cidadãos na freguesia de Gaula, no concelho de Santa Cruz e se tornou a terceira força política da Madeira, ocupando nove dos 47 assentos da assembleia regional, reforçou que "planear o futuro da Região passa inquestionavelmente por preparar o futuro do JPP, como uma forte e credível alternativa para liderar os destinos" deste arquipélago.

"Vivemos um momento político complexo", apontou, argumentando que "existe uma grande falta de confiança, de credibilidade, de palavra e de competência neste governo [liderado por Miguel Albuquerque], que está fortemente indiciado por casos de alegada corrupção".

Segundo Élvio Sousa, "ao fim de 48 anos de governo de um mesmo partido, há uma necessidade imperiosa de preparar um novo e arejado governo com homens e mulheres do povo", capazes e com "a responsabilidade de gerir o dinheiro dos madeirenses de forma honesta".

"Já estamos fartos de casos de corrupção, de negociatas, de promessas não cumpridas", afirmou, acrescentando ser "necessário um governo mais realista, mais popular e basista, mais transparente, mais presente no dia-a-dia das pessoas, mais próximo do seu povo".

Para o responsável do JPP, existem três áreas fundamentais pelas quais um governo de feição reformista deverá orientar a sua atuação: mais habitação, melhor gestão da Saúde e implementação de todas as ferramentas de regulação para baixar o custo de vida.

Também enunciou que o compromisso do JPP assenta basicamente em 10 grandes medidas fundamentais, nomeadamente a habitação, mencionando a necessidade de construção urgente de casas e apartamentos a custos controlados, e indicou que o JPP está "pronto para executar um plano que faça mais de 500 casas por ano, além daqueles que já estão em marcha".

Élvio Sousa referiu ser necessário "um plano urgente, um plano de resgaste das famílias que estão a ser despejadas das suas casas que tem sido com base em encontros mantidos com empresários do setor".

Outros compromissos assumidos são a redução das listas de espera na saúde e a garantia de medicamentos a tempo e horas, baixar os impostos e apoiar as pequenas e médias empresas, diminuir a composição do Governo Regional e a dívida pública, bem como acautelar o subsídio de insularidade a todos os trabalhadores.

Élvio Sousa assegurou ainda que o partido também "está pronto" para "trazer de volta o ferry" e restabelecer a linha marítima, além de aumentar 150 euros nas reformas dos idosos, garantir um plano de obras públicas e resolver o problema das altas problemáticas.

O secretário-geral enfatizou que "um partido autonomista não pode deixar de reforçar permanentemente a chama do Regionalismo e da Autonomia".

"A Autonomia estagnou. Está sem chama, sem alma. Está igualmente capturada por um grupo que governa para a manutenção do poder, e que ao não permitir que haja internamente liberdade de atuação, limitará toda e qualquer intenção reformista", opinou.

Élvio Sousa destacou que o JPP está disponível para, "sem qualquer partidarite", encontrar uma nova solução governativa para a Madeira referindo que "a submissão ideológica cega, pode impedir uma Frente de Alternativa e de Futuro" para a região.

Leia Também: Élvio Sousa reeleito secretário-geral do JPP no congresso na Madeira

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