'Delfins' de Jardim deixaram "rasto de dívidas"
O líder do PS/Madeira criticou hoje o alegado esbanjamento dos dinheiros públicos em obras inúteis na região, considerando que os 'delfins' de Alberto João Jardim deixaram "um rasto de dívidas e negócios ruinosos" no arquipélago.
© Global Imagens
Política PS/Madeira
Vítor Freitas, que efetua este fim de semana uma 'presidência aberta' no concelho de Câmara de Lobos, apontou algumas obras emblemáticas construídas pelo governo madeirense, como a piscina da freguesia do Curral das Freiras, inaugurada há três anos, mas que nunca foi utilizada pela população.
"Alguns setores do PSD-M tentam distanciar-se e os ditos delfins que agora querem suceder ao Dr. Alberto João Jardim, todos eles, sem exceção, deixaram um rasto de dívidas e negócios ruinosos para a Região Autónoma da Madeira. E, portanto, esta gente não é solução", declarou.
No âmbito desta iniciativa do PS em Câmara de Lobos, Vítor Freitas, que reuniu com militantes, responsáveis de vários setores no município, anunciou que vai questionar a Procuradora-geral da República sobre o atraso na investigação à alegada divida oculta da região.
Referindo a decisão do tribunal que condenou, sexta-feira, vários arguidos no processo 'Face Oculta', um processo em que se demorou três anos para investigar, prender e condenar os responsáveis, Vitor Freitas perguntou: "Temos duas justiças, uma em Lisboa e outra na Madeira?".
"Vou pedir informação à Procuradora-geral da República, porque quero saber como está o processo 'Cuba Livre'", disse o responsável socialista madeirense, considerando que este "está escondido, não se sabe nada e os criminosos continuam à solta" no arquipélago.
"Pergunto, se em três anos fizeram isto no continente, porque é que na Madeira temos o processo 'Cuba livre', que tem a ver com a dívida oculta, mais de 1.100 milhões de euros. Passaram-se três anos, sabemos que há investigação, mas não há ninguém preso, não há arguidos, não há julgamento marcado", disse.
O responsável do PS/M reforçou "que a justiça não pode ser sonolenta (...), acordada em Lisboa e a dormir na Madeira".
Na opinião de Vítor Freitas, não é possível "ir para eleições no próximo ano sem a justiça se pronunciar em relação a esta matéria".
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