A Universidade Europa, que se realiza entre sexta e domingo na Curia (no distrito de Aveiro), é uma iniciativa de formação política dirigida aos jovens sobre temas europeus organizada pelo PSD desde 2008, e nesta edição o programa inclui temas como o orçamento comunitário, a revolução digital, passando pela coesão e pelas novas dinâmicas dos grupos políticos que resultaram das eleições europeias de 2024.
Esta edição contará na abertura com a intervenção em vídeo da presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, e no encerramento com o chefe de delegação do PSD no Parlamento Europeu, o eurodeputado Paulo Cunha.
Intervêm ainda a comissária europeia para os Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento, Maria Luis Albuquerque, em vídeo, o secretário-geral do e líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, o presidente da JSD, João Pedro Louro, ou o diretor da Universidade Europa, Carlos Coelho.
São cerca de 70 os jovens que participam na 14.ª edição da ação de formação do PSD dedicada aos temas europeus, segundo indicou a organização.
Na sexta-feira, depois da sessão de abertura por Hugo Soares, Carlos Coelho, João Pedro Louro e Paulo Cunha, o jantar-conferência terá como orador o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que falará sobre "Os novos desafios para a política europeia".
O ministro-adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, falará no sábado ao final da manhã sobre fundos europeus e "Para que serve o Plano de Recuperação e Resiliência?".
À tarde, haverá intervenções dos vários eurodeputados do PSD, como Sebastião Bugalho, com o tema "Há uma guerra no plano digital?, ou Lídia Pereira, sobre "O PPE, a maior força política na União Europeia".
No domingo de manhã, está prevista a intervenção em vídeo da comissária Maria Luís Albuquerque, sobre "Como se financia e onde investe a UE?", seguindo-se outras intervenções de eurodeputados e o encerramento por Paulo Cunha.
No ano passado, esta iniciativa marcou o arranque da pré-campanha da coligação Aliança Democrática (entre PSD, CDS-PP e PPM) para as eleições europeias do ano passado, contando no encerramento com intervenções do primeiro-ministro e líder do PSD Luís Montenegro e do então cabeça de lista ao sufrágio, Sebastião Bugalho.
Nas eleições europeias de 09 de junho do ano passado, a AD perdeu as europeias para o PS por uma margem de 38 mil votos, mas subiu em percentagem e votos em relação a 2019 e 2014, numa eleição que o PSD não vence desde 2009.
Em mandatos, a AD manteve os sete eurodeputados que, há cinco anos, PSD e CDS-PP tinham conseguido em separado (seis e um, respetivamente) e há dez, nessa altura também numa coligação entre sociais-democratas e democratas-cristãos.
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