"Costa foi empurrado por quem sentia o seu lugar em causa"
O diretor de campanha de António José Seguro deu uma entrevista ao Sol em que deixou claro que o secretário-geral do PS não se está a vitimizar perante o seu adversário na corrida às primárias. ?António Costa foi empurrado por quem sentia o seu lugar de deputado em causa ou que tinha ambições políticas e precisava de outro líder. Foi mau para o partido que tivesse avançado neste momento?, frisou João Proença.
© Reuters
Política João Proença
Numa entrevista concedida ao semanário Sol, João Proença clarificou algumas das propostas de António José Seguro para as eleições primárias, nomeadamente no que diz respeito à redução do número de deputados e às suas incompatibilidades.
“Vai uma grande confusão sobre esse assunto. Os pequenos partidos vão ficar a ganhar porque até agora não elegem em muitos círculos eleitorais e vão ter um círculo nacional no qual todos os votos contam”, explicou, dizendo que “é fundamental mostrar em que política não vale tudo” e que “há um descrédito na classe política ligada a fenómenos que incluem casos de corrupção e confusão entre política e negócios”
O diretor de campanha do atual secretário-geral do PS nega que Seguro esteja a apostar numa campanha de vitimização, ao dizer que António Costa o traiu, e que há, por sua vez, “uma reação de quem se sente numa situação de dificuldade”.
Também João Proença entende que “foi mau para o partido que [Costa] tivesse avançado neste momento”. E vai mais longe nas críticas: “Penso que foi empurrado por quem sentia o seu lugar de deputado em causa ou que tinha ambições políticas e precisava de outro líder”.
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