Esquerda à esquerda do PS 'escolheu ficar de fora'
Na sua habitual coluna de opinião no jornal Diário Económico, o deputado socialista Pedro Silva Pereira refere-se às primárias socialistas, das quais resultou a escolha de um novo líder político, e ao impacto que isso teve na esquerda portuguesa. Sobre este último aspeto, o antigo governante refere que o PCP e o Bloco escolheram ?ficar de fora? de ?uma verdadeira alternativa política?, corporizada por António Costa.
© Global Imagens
Política Pedro Silva Pereira
Numa análise às reações partidárias às eleições no PS, Pedro Silva Pereira tece esta sexta-feira duras críticas aos partidos à esquerda do PS.
Sobre este tema, e particularmente sobre o PCP, que diz ter apelidado de ‘farsa’ o exercício cívico 'rosa', o ex-governante socialista diz que é um partido “com uma longa história de candidaturas únicas votadas de braço no ar”.
No Bloco, após a apresentação de uma candidatura de Pedro Filipe Soares à liderança do partido, Silva Pereira destaca a oportunidade deste anúncio e os argumentos usados. “Pedro Filipe Soares, escolher esta feliz ocasião para se candidatar à liderança em nome de um argumento verdadeiramente extraordinário: o de que a liderança bicéfala de João Semedo e Catarina Martins, revelou uma "excessiva abertura" (!) a entendimentos com o PS”, atira.
Depois, defendendo o novo candidato socialista às eleições legislativas, o antigo governante refere a posição assumida esta semana por Francisco Louçã, e lembra a situação em que o Bloco votou o derrube do Governo de Sócrates, e que recusou alinhar com o PS.
Aqui é mais feroz o socialista sobre a opinião do fundador do Bloco de Esquerda e diz que “se é para ter quem se limita a repetir esta conversa contra o PS, a esquerda já está servida há muito tempo. Não precisa do Bloco para nada”.
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