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"PS fala do SNS que não soube cuidar e quase deixou falir"

O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde faz esta quinta-feira, nas páginas do Público, duras críticas ao Partido Socialista, quem acusa de ser “atacado com amnésia e perder o pudor” assim que sai do Governo. Fernando Leal da Costa acusa ainda os socialistas de falarem de um “SNS desmantelado” quando não souberam “cuidar” do SNS, tendo-o quase deixado “falir”.

"PS fala do SNS que não soube cuidar e quase deixou falir"
Notícias ao Minuto

08:40 - 29/01/15 por Notícias Ao Minuto

Política Leal da Costa

As mortes nas urgências que dominaram as notícias nas últimas semanas de 2014 e nas primeiras deste ano serviram de mote para um texto de opinião do secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde publicado esta quinta-feira no Público.

Fernando Leal da Costa começa por dizer que os políticos devem “ter memória e vergonha” o que, na sua opinião, não acontece com os socialistas.

“Depois de saírem do Governo, são atacados por amnésia e perdem pudor”, aponta, lembrando que os “maiores picos de mortalidade já registados em Portugal aconteceram em 1999, 1981 e 1997”.

O secretário de Estado refere que “todos os anos morrem entre 9 e 10 mil pessoas nas urgências”, o que “não desculpa a possível existência de falhas no atendimento”, pois “todos os óbitos devem ser lamentados e estudados”.

Perante estes dados, Fernando Leal da Costa considera que “falar de mortes sem conhecer causas e circunstâncias é oportunismo irresponsável”.

Às críticas que têm surgido de todos os lados acerca da falta de médicos, o secretário de Estado é perentório: “Entre 2011 e 2014, o número de médicos no SNS não parou de aumentar. Continuamos a contratar todos os médicos que terminam o curso”.

“Em 2009 entraram 1028 médicos para o primeiro ano de internado, em 2015 foram 1941. Em 2009 houve 1174 vagas preenchidas para internato de especialidade, em 2015 foram 1526”, frisa.

Depois de apresentar estes dados, Fernando Leal da Costa afirma que “a memória faz muita falta” e que o “PS de hoje resolveu seguir o discurso mais radical”.

“Já só falam [os socialistas] do ‘SNS desmantelado’, o tal SNS de que não souberam cuidar e quase deixaram de falar”, atira.

Em jeito de conclusão, o membro do Executivo de Pedro Passos Coelho critica que “é lamentável o que algumas pessoas estão dispostas a dizer para ganharem uns votos”.

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