Governo faz "graçolas inadmissíveis" com a Grécia
Depois das declarações de Pedro Passos Coelho e outros membros do Governo relativamente à Grécia, Seixas da Costa crítica algumas das afirmações feitas neste âmbito, chamando-lhes “graçolas”.
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Política Seixas da Costa
O embaixador Seixas da Costa, em declarações à Renascença, considerou que as declarações do Governo sobre a Grécia foram negativas para a imagem do país, considerando-as “graçolas inadmissíveis”.
As "graçolas" que o Governo português faz com a Grécia "são um tipo de coisa que não se faz no plano internacional com um país amigo, é insensato e deixa mal o Estado português", referiu Costa.
Lembrando a imagem do ex-ministro Vítor Gaspar a falar com o seu congénere alemão, Wolfgang Schäuble, o ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus acusa o Governo de, de certa forma, manter uma posição de subalternidade face às pretensões germânicas.
"Eu acho que é isso que Portugal continua a fazer. Não necessariamente a seguir aquilo que a Alemanha quer, mas a tentar seguir aquilo que acha que a Alemanha quer", refere.
Num momento em que a eleições legislativas estão cada vez maios próximas, o antigo governante lembra que do exercício pode não resultar uma maioria, lembrando que neste cenário Portugal poderá ter, de novo, um bloco central. Além disto, relativamente à posição de Cavaco Silva – que pediu um governo maioritário – Seixas da Costa considera que o Presidente já esgotou a sua capacidade de influência.
“O Presidente da Republica já esgotou a meu ver toda a capacidade de influência na determinação do futuro do país".
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