IMI representa a "maior violência fiscal de que há memória"
O socialista Pedro Silva Pereira acusa o Governo de estar a cometer a maior perseguição fiscal de sempre através das elevadas taxas de IMI. “Uma situação absolutamente absurda”, refere.
© Global Imagens
Política Pedro Silva Pereira
Os contribuintes “estão a pagar por um património que não têm”. A acusação é de Pedro Pereira Silva, que no seu espaço de comentário semanal no Diário Económico acusa o Governo da “maior violência fiscal de que há memória no Portugal democrático”.
O socialista recorda que “às caixas do correio de muitas famílias começaram a chegar milhares de notificações assustadoras para pagar um IMI destravado”, que fazem parte de uma “perseguição fiscal” ao património imobiliário.
O jurista dá conta de aumentos fiscais “verdadeiramente brutais” e que registam aumentos de 40% e em alguns casos podem mesmo chegar aos 500% ou mais. Estes revelam “profundas iniquidades do sistema de avaliação e tributação do património introduzido em 2003 e aplicado na operação de reavaliação de cerca de cinco milhões de imóveis”, refere.
Uma situação “absolutamente absurda em si mesma, dada a situação económica e social do país e das famílias”, avalia o socialista.
A oposição, acrescenta Silva Pereira, avisou o Governo, mas este “ignorou” por uma “única razão: dinheiro em caixa”. E tudo isto, acusa, é culpa do “partido que se dizia dos contribuintes e do partido que se anunciava contra o aumento dos impostos”.
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