Meteorologia

  • 31 AUGUST 2024
Tempo
20º
MIN 18º MÁX 26º

Deputado Coelho que se vestiu de presidiário absolvido de difamação

O deputado madeirense José Manuel Coelho, que estava acusado da prática de um crime de difamação, com publicidade e calúnia agravada, foi absolvido ontem pelo Tribunal Judicial de Santa Cruz, precisamente no mesmo dia em que compareceu vestido de presidiário no parlamento da Madeira, avança o Público.

Deputado Coelho que se vestiu de presidiário absolvido de difamação
Notícias ao Minuto

10:00 - 23/01/13 por Notícias Ao Minuto

Política Madeira

O jornal Público noticia hoje que o Tribunal Judicial de Santa Cruz absolveu ontem o deputado madeirense, José Manuel Coelho, que estava acusado da prática de um crime de difamação, com publicidade e calúnia agravada, ao vice-presidente do governo regional, João Cunha e Silva.

A acusação ao deputado do Partido Trabalhista Português (PTP) decorria de factos que remontam ao passado dia 15 de Janeiro de 2006, por altura da deslocação à Madeira do na altura candidato presidencial Garcia Pereira.

José Manuel Coelho aproximou-se da comitiva do candidato e afirmou nessa altura: "Então um homem que é da esquerda, que é do partido do MRPP, vai defender o Cunha e Silva, que é um fascista, da direita?". Foram palavras que a acusação aproveitou para argumentar que o actual deputado "quis ofender e ultrajar" o governante Cunha e Silva, que pedia uma indemnização de 75 mil euros, no mínimo.

De acordo com a sentença proferida ontem pela juíza Isabel Almeida, e citada pelo Público, o arguido José Manuel Coelho não praticou o crime que lhe era imputado, mas apenas quis tirar uma "vantagem política" com a intervenção que fez junto da comitiva e não um "ataque pessoal" ao governante.

Esta absolvição do crime de difamação ocorreu precisamente no mesmo dia em que o deputado madeirense apareceu vestido de presidiário no parlamento madeirense, em protesto por ter sido condenado, na quinta-feira passada, pelo Tribunal de Vara Mista do Funchal, a 18 meses de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de indemnizações de 2.500 euros a Alberto João Jardim e de 5.500 euros a Cunha e Silva.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório