Salário máximo nacional na agenda de Marinho e Pinto
Em entrevista ao Observador, Marinho e Pinto comentou a atualidade política portuguesa e criticou os salários demasiado altos que são ganhos em Portugal.
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Política PDR
“Nós no PDR estamos a estudar a possibilidade de instituir um salário máximo nacional”, afirmou Marinho e Pinto, em entrevista ao Observador.
O eurodeputado defende que deve existir “um teto a partir do qual as taxas de IRS aumentarão, podendo chegar aos 80 ou 85%”.
“O sr. admite que haja pessoas que tenham uma pensão de reforma de 170 mil euros por mês? Admite que possa haver pessoas numa empresa e que ao fim do ano recebam dois milhões de euros? Um dos objetivos políticos fundamentais de um partido republicano é eliminar as desigualdades em Portugal”, sustenta.
Para Marinho e Pinto, “os altos salários com que as elites se remuneram a si próprias” são mais “obscenos” do que os salários baixos que se praticam.
“Empresas privadas – até havia públicas até há pouco tempo. Pessoas que recebem num ano o que as pessoas que recebem mil euros (ao mês) receberiam em 180 ou 200 anos”, esclarece à mesma publicação.
Na mesma entrevista, o político foi ainda desafiado a dar a sua opinião sobre Pedro Passos Coelho: “Não é boa. Um homem que não cumpre a palavra, um político que não cumpre o que promete, não pode gerar boa opinião nos cidadãos de um país democrático”, atirou.
Já sobre o atual líder do PS, António Costa, o fundador do PDR adianta tratar-se de “um logro político, o resultado de operações de marketing e de operações mediáticas”.
Um aspeto positivo deste Governo? “Olhe, vou-lhe dizer uma coisa que eu aprecio: nunca houve tanta liberdade de imprensa como há hoje em Portugal. (…) Isto é um mérito que tenho que reconhecer a este Governo. Há outros, como há outros defeitos”.
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