Marinho e Pinto suspende eleição devido a filiados de última hora
Perante a quantidade de pessoas estranhas ao partido que se juntava para votar, o ex-bastonário exigiu adiar a Eleição do Conselho Nacional.
© Global Imagens
Política PDR
A votação para o Conselho Nacional do 1º congresso do Partido Democrático Republicano (PDR) ficou marcada por uma interrupção: uma lista concorrente liderada por Alexandre Almeida, ex-militante do Movimento Partido da Terra (MPT), fez frente a Marinho e Pinto, já dado como líder.
À Renascença, Marinho e Pinto diz que uma grande quantidade de pessoas se inscreveram durante a eleição e tentaram fazer “uma tomada do partido”. Alexandre Almeida contrapõe, afirmando que os que nele votaram apenas exerceram o direito de militantes.
Segundo os estatutos do partido “a primeira Assembleia Geral de filiados é constituída por todos os que, até à realização desse ato, dia 24 de maio, presencialmente se inscrevam nas mesas preparadas para o efeito”.
O ex-bastonário lê este “até” como o período antes das eleições, Alexandre Almeida interpreta-o como significando “durante as eleições”.
“Estavam a votar pessoas que não estavam inscritas no partido e que apareceram inopinadamente depois da votação ter aberto”, disse Marinho e Pinto. “Foi quase um assalto ao partido. E um assalto responsabiliza o assaltante e não as vítimas", acrescentou.
Relatos no local falavam de um grupo de fiéis da Igreja Maná (à qual a mulher de Alexandre Almeida pertence) que chegaram em grande número, de autocarro, para se inscreverem no partido.
“Vamos fazer a eleição no próximo dia 13 de junho com os militantes e os filados do partido e não com multidões que aparecem. Isto é um caso de polícia”, acrescentou.
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