Campanha de Paulo Morais para em setembro por causa de legislativas
O candidato às eleições presidenciais Paulo Morais antecipou hoje que em setembro não vai fazer campanha eleitoral uma vez que "a campanha presidencial não deve intrometer-se na campanha das legislativas".
Política Paulo Morais
Porto, 06 ago - O candidato às eleições presidenciais Paulo Morais antecipou hoje que em setembro não vai fazer campanha eleitoral uma vez que "a campanha presidencial não deve intrometer-se na campanha das legislativas".
Em declarações à agência Lusa após uma reunião com a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, no Porto, Paulo Morais sublinhou que atualmente "a diferença entre os recursos existentes em Portugal e a utilização que os cidadãos deles fazem ou usufruem é essencialmente desperdício e corrupção".
"No mês de setembro não farei campanha eleitoral porque a campanha presidencial não deve intrometer-se na campanha das legislativas", antecipou.
Relativamente à campanha eleitoral, Paulo Morais revelou que já tem "um pouco mais de seis mil assinaturas recolhidas", tencionando recolher o número máximo de assinaturas -- que são 15 mil -- e entregá-las quando isso for possível nos termos da lei.
"Portugal tem um território muito marcado pelo desperdício, ao nível da terra, do mar e do ar", disse, destacando que "a área vitivinícola está relativamente bem desenvolvida mas é uma exceção em termos de aproveitamento do território".
Na opinião do candidato às eleições presidenciais do próximo ano, esta questão do território resulta no problema de fogos existente em Portugal uma vez que "não há uma política de gestão territorial que leve ao aproveitamento do território".
"O Estado em vez de andar a pagar o combate a fogos devia pagar a prevenção de incêndios", defendeu.
O programa do ex-vice-presidente da Câmara do Porto na corrida a Belém tem quatro linhas fundamentais: combate à corrupção, retomar um conjunto de princípios constitucionais que têm sido esquecidos, o combate pela transparência e o combate à mentira.
JF // SMA
Noticias Ao Minuto/Lusa
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