Madeira: "Portugal gastou muito mais para bolsos de alguns pelintras"
Sem comentar sondagens, presidente do PDR elenca as prioridades definidas pelo partido, que diz estar “pacificado”.
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Política PDR
O presidente do Partido Democrático Republicano (PDR) olha para a Madeira como um “exemplo que deve ser olhado com muita atenção por muitas regiões” do continente.
Na perspetiva de Marinho e Pinto, aquela região autónoma está mais desenvolvida do que muitas regiões que, “em 1975, estavam no mesmo plano de desenvolvimento, ou seja, muito atrasadas”. E o mérito é de Alberto João Jardim.
Assumindo que “houve exageros e dinheiro mal gasto”, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados frisa que o antigo líder do governo regional da Madeira “é honesto, não enriqueceu na política e bateu-se pela Madeira como nunca ninguém o tinha feito antes”.
Há um buraco nas contas da Madeira, é certo, mas “aqui gastou-se muito mais para os bolsos de alguns pelintras que entraram com uma mão à frente e outra atrás e hoje têm fortunas”, atirou.
Nesse sentido, o presidente do PDR defende a regionalização de Portugal, por entender que tal tem “potencialidade de desenvolvimento que os centralistas de lisboa nunca permitiram”.
Questionado sobre os conflitos internos que decorreram no seio do partido, Marinho e Pinto assegura que o Partido Democrático Republicano “está pacificado” depois de terem saído ou estarem prestes a sair “pessoas oportunistas que entraram”.
Já no que toca às recentes sondagens, Marinho e Pinto escusa-se a fazer comentários, por entender que estas “se transformaram num instrumento cretino de manipulação do eleitorado” que “favorece sempre os grandes”.
Mais importante, no seu entender, é dizer “o que vamos fazer pelos idosos, pela dignificação dos professores, pelo ensino público, para restituir o Serviço Nacional de Saúde e para reformar a justiça”, por exemplo.
A criação de um ministério da mulher é uma das propostas do programa do PDR, inconformado com a desigualdade de géneros. Já a renegociação da dívida é um tema que deve estar em cima da mesa, “não em campanha eleitoral, mas com os credores”.
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