"Nenhum partido ou coligação terá maioria"
Apesar de não acreditar em resultados claros, Henrique Neto deixa um apelo à convergência dos votos.
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Política Henrique Neto
No artigo que assina na edição de hoje do Jornal de Notícias, Henrique Neto deixa claro que não acredita que algum partido ou coligação “terá uma maioria no Parlamento”, e faz uma antevisão de possíveis cenários após as eleições caso isso não aconteça.
“Se a coligação ganhar, tentará convencer o Partido Socialista a mudar de atitude e viabilizar um governo de maioria e o mesmo pode acontecer, inversamente, se o PS for o partido vencedor, fazendo um acordo governativo ou de incidência parlamentar”.
Porém, “no caso de derrota do PS, António Costa terá de fazer face a uma guerra interna e caso ganhe a eleição, a maioria dos portugueses não perdoaria ao PS o apoio às previsíveis políticas de austeridade, o que lançaria o partido para a sua autodestruição”.
No sentido deste hipotético impasse, Henrique Neto enumera “três razões claramente a favor de uma maioria de esquerda: (1) António Costa não tem alternativa para sobreviver politicamente; (2) existirá no Parlamento uma maioria que pode viabilizar uma solução; (3) o PCP e Bloco não poderão continuar indefinidamente a ser oposição a todos os governos”.
Em jeito de conclusão, o socialista diz ser “essencial um entendimento estratégico prévio sobre o futuro de Portugal, que una os portugueses e que detalhe as políticas nacionais essenciais para o crescimento económico, para a criação de empregos e para as reformas do Estado”.
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