"Campanha do PS foi penosa, a da coligação amedrontou os eleitores"
O candidato presidencial falou, esta quarta-feira, do perfil de um Presidente da República "forte".
© Global Imagens
Política Henrique Neto
Henrique Neto faz hoje para o jornal i um balanço do último ato eleitoral, aproveitando também para falar sobre a necessidade de haver um Presidente da República capaz de “unir os portugueses”, dando a sua opinião sobre as atitudes mais importantes que um chefe de Estado deve ter, tendo em conta a atual conjetura.
“Os partidos políticos portugueses da área da governação não aprendem com os erros e a campanha eleitoral que agora terminou é disso a demonstração mais evidente”, começa por acusar o ex-deputado socialista, revelando que PS, PSD e CDS se comportam como “donos do país numa irreversível caminhada para o abismo”.
Os partidos “usaram e abusaram do engano fácil e da meia-verdade”, referindo que a “campanha do Partido Socialista foi particularmente penosa, baralhada na forma e no conteúdo e incapaz de competir com a coerência tática da coligação PSD/CDS”, que utilizou o método de “amedrontar os eleitores”.
Quanto ao mais alto cargo da República, Henrique Neto garante que é importante ser um Presidente “que não coexista com a corrupção e com a promiscuidade entre a política e os negócios”, desenvolvendo em simultâneo uma pedagogia da responsabilidade.
“Portugal precisa de um Presidente forte, com a necessária maturidade e experiência, destinado a unir os portugueses em redor de uma visão estratégica de médio prazo e colocar o interesse nacional e a melhoria de vida das pessoas acima de todos os interesses pessoais e de grupo. (…) Um Presidente que não coexista com os vícios existentes na atividade política e com o favorecimento dos setores rendeiros do regime à custa da competitividade de economia”, conclui o candidato à posição de chefe de Estado.
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