"O Parlamento é o maior antro de corrupção na política em Portugal"
Combate à corrupção é o principal mote da candidatura de Paulo Morais à Presidência da República.
© Global Imagens
Política Paulo Morais
É um dos candidatos à Presidência da República e faz do combate à corrupção o principal mote da sua corrida a Belém.
“O excesso de impostos, a pobreza, os baixos salários, a falta de meios e recursos que escasseiam, tudo isto tem origem em fenómenos de corrupção. Cerca de 20% a 30% da nossa dívida pública tem origem na corrupção”, explicou Paulo Morais em entrevista ao Diário Económico.
O professor universitário adianta que, caso chegue a Presidente da República, o seu primeiro passo será “convocar o Parlamento” para ‘cortar o mal pela raíz’.
“Tem de ser uma estratégia que comece por combater a corrupção no próprio Parlamento. O Parlamento é o maior antro de corrupção na política em Portugal. Uma parte significativa dos deputados passam a sua vida, não servindo os eleitores, mas a fazer de mercenários ao serviço de alguns grupos económicos”, analisou.
Já sobre as Eleições Presidenciais, Paulo Morais adianta que caso não chegue à segunda volta, “apoiar outro candidato não faria qualquer sentido porque os outros são candidatos de partido, do sistema”.
Sobre aquilo que o levaria a demitir o Governo, tal decisão surgiria apenas “se persistirem em apresentar um Orçamento Inconstitucional, nomeadamente que mantenha isenções de IMI a fundos de investimento imobiliário ou que permitam que bens essenciais tenham IVA a 23% e bens de luxo a 6%”.
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