"Comigo a Presidente, acabam os negócios no Parlamento"
O combate à corrupção deve começar no Parlamento com os olhos postos nos advogados, defende Paulo Morais.
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Política Paulo Morais
Caso venha a ser eleito Presidente da República, Paulo Morais tem já uma medida na calha: “Alterar a forma de funcionamento do Parlamento” com vista ao combate à corrupção.
Na perspetiva do primeiro candidato a entrar na corrida a Belém, o combate à corrupção deve começar desde logo na 'casa da Democracia'.
“Há um conjunto de incompatibilidades que, nos termos da Constituição, o Presidente não pode permitir. Temos hoje no Parlamento deputados que estão lá para fazer negócios. E nos vários partidos”, denunciou esta manhã o antigo presidente da Associação Transparência Internacional aos microfones da rádio TSF.
Começando pela classe dos advogados, Paulo Morais deu o exemplo de Vitalino Canas, no PS, e Mendes da Silva, no CDS. Mas deixou claro que são cerca de 50 os deputados nestas condições, o que exige medidas extremas.
“Um Parlamento que não acabe com o atual Estado em que grande parte da atividade que lá se desenvolve é uma central de negócios tem que ser dissolvido. Comigo a Presidente da República acabam os negócios no Parlamento”, garantiu o candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro.
“Se querem fazer negócios vêm para a vida privada”, atirou, na certeza de que o papel de chefe de Estado permite alterar regras que promovam a transparência política.
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