"Parte da política é deprimente: os bastidores, lóbis e as influências"
Candidato presidencial Vitorino Silva acredita numa segunda volta com Marcelo Rebelo de Sousa, que considera ser o seu "adversário direto".
© Global Imagens
Política Tino de Rans
Se aos 22 anos fui presidente da minha terra, a freguesia de Rans, por que não aos 44 anos ser presidente do meu país?”, é sob esta filosofia de ‘copo meio cheio’ que Tino de Rans estrutura e aposta na sua candidatura a Presidente da República.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, o “homem do povo” adianta que a desistência de Rui Rio, que “ia ser um adversário de peso”, dados os apoios que ambos “têm no Porto”, fê-lo avançar, “para provar que é possível ser Presidente da República a partir de uma cidade como esta [Porto]”.
Mesmo defendendo a sua “liberdade” e “independência”, Tino de Rans continua a não negar as suas raízes políticas. “Faço parte da história do PS, não renego as minhas origens mas sou um homem livre porque, a partir do momento em que percebi que dentro dos partidos os homens não podem ser livres e independentes, não estou no PS a fazer nada”.
“Nunca mais farei parte de um partido. Chegou a hora de o povo dar uma grande lição aos políticos”, frisa.
Vitorino Silva mostra-se confiante na passagem à segunda volta e, se isso acontecer, será contra Marcelo Rebelo de Sousa, que classifica como o seu “adversário direto”. “A segunda volta será entre duas escolas: a das botas de biqueira de aço, a escola da vida; e a escola da academia”.
É sobre o lado da política mais estudiosa e eclética que Tino de Rans termina com veementes críticas. “Uma parte da política é deprimente. A parte dos bastidores, da cobardia, dos lóbis e das influências. Aquilo que não se mostra. O outro lado da moeda”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com