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Atual política vai tornar Portugal na "Albânia da Europa"

O candidato presidencial Paulo de Morais avisou hoje que Portugal vai ser a "Albânia da Europa" se a política continuar como está e que em 900 anos de História o país "desperdiçou tudo", voltando a apontar culpas à corrupção.

Atual política vai tornar Portugal na "Albânia da Europa"
Notícias ao Minuto

13:53 - 17/01/16 por Lusa

Política Paulo Morais

Em Guimarães, numa ação de contacto com os eleitores, o ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, disse ainda que Portugal podia ser um paraíso e que só a política transformou o país num inferno.

O também docente universitário referiu estar convicto num "bom resultado" mas que não lhe chega ser o "campeão do Facebook" -- é o candidato com mais apoiantes nesta rede social - apelando, por isso, que dia 24 se "perca o medo" e se ganhe a coragem de mudar o curso do país votando nele.

"Se a política em Portugal continuar como está, dentro de uma geração nós seremos a Albânia da Europa e é isso que eu combato nesta candidatura, tentar que Portugal se liberte de uma vez por todas da corrupção e comece a aproveitar os meios que tem", afirmou Paulo de Morais.

Alias, a política é mesmo, segundo o candidato, responsável pelo "inferno" em que o país vive: "Estamos à porta do paraíso mas vivemos num verdadeiro inferno porque temos uma política que transforma o paraíso que podíamos ter num inferno em que vivemos", apontou.

Além da política, Paulo de Morais aponta o dedo também à corrupção e ao desperdício dos recursos do país ao longo dos tempos.

"O que se fez em 900 anos é que nós desperdiçámos tudo. Desperdiçámos a história, o património, a própria natureza, a diáspora que temos por esse mundo e aquilo que se aproveita, mais uma vez vai apenas para alguns, mais uma vez pela via da corrupção", referiu.

"Se em Portugal não houvesse tanto desperdício e tanta corrupção nós seriamos o país mais rico da Europa", concluiu.

O combate à corrupção, que tem marcado a campanha do candidato, é ainda acompanhado pelo combate ao medo.

"Muita gente vem dizer baixinho e muita gente com medo que votam em mim, a minha campanha também é contra o medo. Peço a todos aqueles que têm medo de votar que votem, os que têm medo de votar em mim que o façam porque ninguém vai observar as cabines de voto, que ganhem a força e a coragem para mudar definitivamente este país", apelou.

Até porque alertou, votos pelas redes sociais não contam.

"É preciso que as pessoas percam o medo, que não fiquem em casa só no Facebook, eu sou o campeão do Facebook mas eu não estou a concorrer para campeão do Facebook, estou a concorrer para presidente da República", realçou.

Sensivelmente a meio da campanha eleitoral, Paulo de Morais afirmou estar confiante num bom resultado e considerou que o acolhimento por parte das pessoas em relação à candidatura que preconiza tem sido positivo.

"Há tanta gente, tanta gente que vai votar em mim que eu até me pergunto quem vai votar nos outros", disse.

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