João Cravinho recordou "homem extremamente afável e solidário"
O ex-ministro socialista João Cravinho recordou hoje Almeida Santos como um "grande consultor da democracia no pós 25 de Abril", mas também "um homem extremamente afável e de uma inteligência superior".
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Política Almeida Santos
O presidente honorário do PS, António Almeida Santos, faleceu na noite de segunda-feira em sua casa, em Oeiras, aos 89 anos, depois de se ter sentido mal após o jantar, disse fonte da família à agência Lusa.
"Almeida Santos foi uma figura que marcou a política nacional por muitos anos depois do 25 de Abril. Foi um legislador notável, quer diretamente como ministro, quer como conselheiro de membros do Governo e um excecional parlamentar", recordou o antigo ministro socialista João Cravinho, sublinhando que o antigo político foi "um redator de imensa legislação que está no Diário da República".
Um homem "extremamente afável", "muito solidário" e com "uma inteligência superior" foram outras das características apontadas por João Cravinho a Almeida Santos, que completaria 90 anos a 15 de fevereiro.
"Foi um escritor com um estilo vivo, mordaz muitas vezes, mas de uma extrema elegância. Um homem sempre presente ao longo da vida do PS, sempre disposto a ajudar companheiros e amigos. Uma grande figura nacional que desaparece, um grande consultor da nossa democracia pós 25 de abril", lembrou.
O corpo de António Almeida Santos estará em câmara ardente numa das capelas da Basílica da Estrela, em Lisboa, a partir das 17:00 de hoje, seguindo na quarta-feira às 13:00 para o cemitério do Alto de São João, onde será cremado.
Segundo fonte da família, não haverá cerimónia religiosa, como era vontade de Almeida Santos.
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