Guterres destaca o "homem bom" que "estava sempre a ajudar"
O antigo primeiro-ministro António Guterres classificou hoje de "enorme perda" a morte de Almeida Santos, um "homem bom, inteligentíssimo", que "estava sempre a ajudar".
© Reuters
Política Almeida Santos
Lisboa, 19 jan - O antigo primeiro-ministro António Guterres classificou hoje de "enorme perda" a morte de Almeida Santos, um "homem bom, inteligentíssimo", que "estava sempre a ajudar".
"É uma dor muito grande vê-lo partir", admitiu o ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), à entrada para a Basílica da Estrela, em Lisboa, onde o corpo do ex-presidente da Assembleia da República se encontra em câmara ardente.
Guterres recordou Almeida Santos como "uma pessoa absolutamente extraordinária, como é difícil encontrar", e definiu-o como "um amigo" sempre "pronto para ajudar".
"Sempre foi um amigo para ajudar, sempre foi uma pessoa extraordinária. Ajudava toda a gente, os amigos e até alguns antigos inimigos, gente que o tinha perseguido em Moçambique e que ele, mais tarde, veio a ajudar aqui, quando foi ministro", lembrou.
Almeida Santos morreu na segunda-feira à noite, com 89 anos, na sua residência, em Oeiras.
O presidente honorário do Partido Socialista sentiu-se mal após o jantar, e chegou a receber assistência médica em casa.
Almeida Santos, que completaria 90 anos a 15 de fevereiro, foi submetido por duas vezes a cirurgias cardiovasculares.
O corpo do ex-presidente do Parlamento encontra-se em câmara ardente, numa das capelas da Basílica da Estrela, em Lisboa.
O funeral realiza-se na quarta-feira à tarde, no cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com