"Tudo aponta para que a Grécia recupere desde que não repita erros"
Alexis Tsipras marcou presença em Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial.
© Reuters
Política Alexis Tsipras
Faz este mês um ano desde que Alexis Tsipras e o seu Syriza venceram as eleições helénicas. De então para cá, a Grécia viveu meses de dúvidas, passou por um referendo, enfrentou o discurso da austeridade, viu-se sem apoio dos credores e acabou sujeita a novo e violento programa de resgate.
Tsipras viveu tudo isto e ainda uma insurreição parlamentar no seio do seu partido, o afastamento de Yannis Varoufakis do seu governo, o carismático e polémico ministro que em tempos foi dos seus principais aliados e, apesar de tudo, foi a eleições e venceu.
Na Suíça, em Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial, o Huffington Post falou com Alexis Tsipras, numa altura em que a Grécia tem estado na agenda mediática mais por culpa da crise de refugiados (e pelas ilhas gregas passaram centenas de milhares de migrantes em 2015) do que propriamente pela situação económico-social.
Sobre o atual momento, diz Tsipras que “tudo aponta para que a Grécia seja capaz de recuperar”, afirma, acrescentando um aviso: “desde que os erros do passado não se repitam”. O Syriza, recorde-se, é contra a austeridade e desta não tem sido capaz de escapar. Mas os discursos sobre o combate à corrupção nas elites gregas marcaram também a campanha do partido.
A dívida, em particular a reestruturação, tema marcante para a Grécia, não saiu das preocupações de Tsipras. “Uma avaliação atempada e com sucesso, que vai levar prontamente a um acordo sobre a dívida, também irá reinstaurar a confiança”, defende.
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