PSD pede reconhecimento por "bom trabalho no combate ao desemprego"
O deputado social-democrata Adão Silva defendeu hoje que o executivo PSD/CDS-PP fez "um bom trabalho no combate ao desemprego" e desafiou o Governo do PS a reconhecer essa herança e a dar-lhe continuidade.
© Global Imagens
Política Adão Silva
"Importa que o PS e o Governo do PS venham reconhecer publicamente, e este é o desafio que lhes deixo, que o Governo [PSD/CDS-PP] fez um bom trabalho no combate ao desemprego, apesar das grandes dificuldades", declarou Adão Silva aos jornalistas, no parlamento.
Antes, o deputado do PSD salientou que, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, Portugal teve "a terceira maior redução de desemprego" da União Europeia em 2015, tendo terminado o ano com "menos cerca de 100 mil pessoas desempregadas".
Adão Silva referiu que o executivo PSD/CDS-PP, "quando chegou, em 2011, tinha uma taxa de desemprego de cerca de 12,1%, e entrega ao Governo que lhe sucedeu uma taxa de desemprego mais baixa do que aquela que recebeu", de 11,8% - "contrariamente ao anterior Governo do PS, que viu duplicar a sua taxa de desemprego".
Interrogado se considera que a governação PSD/CDS-PP deixou uma boa herança em termos de desemprego, o social-democrata respondeu: "Sem dúvida nenhuma. Naquilo que para nós é o mais importante, o combate ao desemprego e a criação de emprego, contas feitas, o Governo anterior pode orgulhar-se do trabalho feito".
"E o Governo que lhe sucedeu, do doutor António Costa, deve reconhecer, com a justiça que estas coisas exigem, que o Governo anterior fez um bom trabalho nesta matéria", acrescentou.
Adão Silva deixou outro desafio ao Governo do PS: "Que seja capaz de acalentar esta dinâmica, seja capaz de concitar os empresários, as empresas, para que o desemprego continue a reduzir-se e para que o emprego continue a aumentar".
Na segunda-feira, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a estimativa provisória da taxa de desemprego para dezembro de 2015, o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, fez declarações no mesmo sentido, defendendo que "o atual Governo não se pode queixar da herança de redução sustentada e significativa do desemprego deixada pelo anterior".
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