"Não me passa pela cabeça fim dos programas operacionais regionais"
O secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, afirmou esta sexta-feira que não lhe passa pela cabeça o fim dos programas operacionais regionais no próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
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Política QREN
“Como já o afirmei publicamente, não me passa pela cabeça o fim dos programas operacionais regionais no próximo QREN. As regiões são os protagonistas da política de coesão europeia”, afirmou, em declarações à Lusa, Almeida Henriques.
Segundo o governante, foi exactamente por esse motivo que as comunidades intermunicipais e as comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) foram desafiadas há cerca de um ano “a desenvolverem e apresentarem estratégias fortes e mobilizadoras para o ‘novo QREN’ (2014-2020)”.
“Neste momento, aguardamos esses contributos que reputo de indispensáveis”, sublinhou.
Almeida Henriques entende que “regiões como o Norte têm condições para apresentar desígnios para uma retoma do crescimento económico e do emprego e para um desenvolvimento regional mais sustentável”.
“São esses contributos que se aguardam e é esse papel que se espera da CCDR e dos atores regionais”, frisou.
O presidente em exercício da CCDR do Norte garantiu na quinta-feira que a entidade e os atores da zona “tudo farão” para que a gestão dos fundos estruturais se mantenha na região.
“Para nós é inconcebível, para não dizer quase inaceitável, que isso não aconteça, porque aí não estávamos a trabalhar, a praticar a própria política de coesão que a União Europeia protagoniza, uma política de proximidade aos territórios”, afirmou aos jornalistas Carlos Neves, no final da reunião do Conselho Regional.
Em causa estará a possibilidade de o Governo decidir gerir os próximos fundos estruturais, no âmbito do novo quadro comunitário (2014-2020), tendo Carlos Neves afirmado que, apesar do modelo de governação não estar fechado, “todos os ciclos de programação têm sempre esse cenário em cima da mesa”.
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