"Saio por vontade própria e decidi há várias semanas"
O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares falou esta quinta-feira ao País para explicar as razões que o levaram a pedir a sua demissão a Passos Coelho. Miguel Relvas afirmou que sai “por vontade própria”, por entender que “já não tem condições para continuar”, e diz que foi uma decisão tomada há várias semanas em conjunto com o primeiro-ministro.
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Política Relvas
“Saio por vontade própria”, afirmou hoje Miguel Relvas, adiantando que a decisão de se demitir foi “tomada há várias semanas”, em conjunto com o primeiro-ministro.
“Saio por entender que já não tenho condições anímicas para continuar”, disse também o ministro dos Assuntos Parlamentares numa conferência de imprensa na Presidência do Conselho de Ministros.
Ao falar aos portugueses, numa despedida do cargo, Relvas afirmou que a sua demissão do Governo marca um novo capítulo. “Inicio agora uma nova etapa na minha vida fora da actividade governativa, mas continuo a acreditar no projecto político do Dr. Passos Coelho, que me orgulho de ter integrado desde a primeira hora”, afirmou Relvas.
Na mesma ocasião, o ministro demissionário disse que este é o tempo de tomar “decisões importantes”, para si e para a sua família. “É o momento certo para fazer uma interrupção e iniciar uma nova etapa”, frisou.
Na sua declaração ao País, o ministro demissionário referiu ainda ter “a consciência de ter contribuído num caminho quase solitário” ao longo dos últimos dois anos de governação.
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