"Portugal foi governado ao pé coxinho. Povo precisa de mimo"
Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans e ex-candidato presidencial, apresentou o seu novo partido – Partido Acordo ou Partido Ânimo - , cujo objetivo máximo é incentivar à participação política.
© Global Imagens
Política Tino de Rans
Tino de Rans quer formar um novo partido, cujo nome ainda não foi decidido – se Partido Acordado ou Partido Ânimo – e, durante 18 dias vai percorrer os 18 distritos do pais com um carrinho de mão. O objetivo? Perceber o porquê das abstenção política.
“Parar é morrer e a única forma de não morrer é tentar perceber porque é que muita gente que se abstém da política. Quero criar este partido para me aproximar das pessoas. (…) Se eu for para a Assembleia da República, vou poder apresentar propostas e primeira proposta que quero apresentar diz respeito ao facto de apenas os partidos poderem eleger os 230 deputados para o Parlamento”, disse em entrevista à SIC.
Relembrando que “teve votos para encher três estádios de futebol”, defendeu que as governações em Portugal precisam de ser equilibradas. “Portugal tem 40 anos de democracia e até agora foi governada ao pé coxinho e uma pessoa para andar tem de andar com o direito e com o esquerdo, equilibrado. O grande problema da política nestes 40 anos é que às vezes só anda com o esquerdo e outras só com o direito”.
Quando interrogado sobre se “é levado a sério”, respondeu com certidão: “Sou pai, sou um homem de família, não me acomodo mas gosto de incomodar. Acho que as pessoas me levam a sério, sou amado e poucos são os políticos que são amados, só há o Marcelo e mais três ou quatro. (…) O povo precisa de mimo, estar farto de políticos que saiam pela porta dos fundos”.
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