Com António Costa "Portugal passou à posição de pé, à cabeça erguida"
José Manuel dos Santos elogia atitude perseverante de António Costa na luta contra as sanções.
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Política Socialistas
José Manuel dos Santos defende na sua crónica na Ação Socialista que a polémica das possíveis sanções foi “uma mudança radical, fundadora e copernicana de atitude política que restituiu a Portugal a verticalidade do corpo e a horizontalidade do olhar.” António Costa é, segundo o mesmo, o herói desta história.
Criticando todos os que foram “pessimistas”, o militante ‘rosa’ considera que nesta história houve duas partes da moeda. Num dos lados estavam os moralistas, “os que coçam onde os outros têm comichão” e os profetas, “os pessimistas”.
“Assim aconteceu nestes meses de suspense e de suspeita. Os moralistas diziam que merecíamos o pior. E os profetas acrescentavam que iríamos ter o pior que merecíamos”, escreve, considerando que sem as aguardadas sanções “os profetas e os moralistas ficaram desiludidos e desautorizados”.
Para o antigo assessor dos presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, a história das sanções foi “uma história psicológica de determinação, perseverança, constância, pertinácia, firmeza, insistência, resistência, resiliência”, em que “Portugal passou à posição de pé, à cabeça erguida, ao olhar de frente, à voz sonora e audível”.
O mérito, defende”. É “sobretudo de António Costa”.
“Não se deve fazer da ilusão uma forma de heroísmo, nem do milagre um modo de vida. Mas ficámos agora a saber aquilo de que já suspeitávamos – que levar consigo, vá para onde se vá, a dignidade própria e juntá-la ao cartão de visita como atitude pode não chegar para resolver os nossos problemas. Mas chega para fazer deles um sério problema para os outros”, remata.
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