Governo e Ensino Superior? "Desenhou-se o abismo do incumprimento"
A Juventude Popular (JP) lançou um comunicado onde expressa incompreensão perante as medidas do Governo em relação ao Ensino Superior.
© Facebook / Juventude Popular
Política Juventude Popular
O ano letivo está prestes a começar e a Juventude Popular acusa o atual Executivo de não ter cumprido o que prometeu sobre o Ensino Superior no seu programa eleitoral.
Relembrando que o objetivo era fazer do Ensino Superior um “grande desígnio nacional”, com políticas públicas “estáveis, consensualizadas e focadas no desenvolvimento científico do país”, os centristas são perentórios: “Infelizmente, entre as promessas e a realidade, desenhou-se o habitual abismo do incumprimento e da mentira”.
Através de um comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a JP discorda com as medidas tomadas pelo Governo, referindo que este se “apressou a decretar o fim dos cortes salariais para os trabalhadores do Estado”, o que “implicou um aumento automático dos encargos com os vencimentos de todos os funcionários públicos, incluindo os do Ensino Superior”.
Porém, a verba destinada às universidades e aos politécnicos manteve-se inalterada, escrevem.
Na mesma nota, os centristas recordam que o Governo se comprometeu a “encontrar 50 milhões de euros para cobrir o buraco que criou”. “Até hoje, não transferiu quantia alguma”, garantem.
Aplicou-se a sabedoria popular à falta dela no Governo: ‘pagar e morrer, quanto mais tarde melhor.
“O Ensino Superior, que o PS elegera como uma das prioridades políticas do Tempo Novo, é agora um bode expiatório, um fundo de maneio para pagar opções políticas erradas, insustentáveis e incompreensíveis à luz da realidade económica”, pode ler-se, sendo que a Juventude Popular acredita ainda que, para a “Geringonça”, o “Ensino Superior é um tema periférico, uma prioridade distante e uma mera estratégia para mascarar as contas”.
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