Tourada da JP? Irão membros do CDS mas não é precisa bênção
A Juventude Popular explica os motivos que levaram a organizar uma corrida de touros e até que ponto o CDS apoia a iniciativa.
Política Juventude Popular
No próximo dia 24 de setembro, a Juventude Popular vai realizar uma tourada que, justifica o presidente da estrutura, Francisco Rodrigues dos Santos, se prende com o “dever político de emitir uma sinal de apoio, desassombrado e sem complexos” dirigido a “todos os aficionados e simpatizantes da festa brava, que representam milhões de portugueses”.
A corrida de touros é da “exclusiva organização da JP” e “não carece, a priori, da bênção do CDS”, garante o responsável. Salvaguarda contudo que existe “da parte da direção do partido uma absoluta aceitação e compreensão face aos pressupostos da iniciativa”, sendo que não foi “colocado qualquer obstáculo” à mesma.
Confrontado com as declarações de Jorge Costa Rosa, membro da JP com a pasta da tradição e cultura, ao jornal Público, dizendo que a direção do CDS deu um “ok apagado” à iniciativa, Francisco Rodrigues dos Santos garante que o colega “quis apenas ilustrar que a festa não contou com a participação ativa do partido na sua idealização e execução”.
“Ao CDS o que é do CDS. À JP o que é da JP. Somos aliados leais e cooperantes, mas devemos distinguir que tarefas estão acometidas a um e a outro”, acrescenta o líder dos jovens centristas ao Notícias ao Minuto.
Francisco Rodrigues dos Santos confirma que na corrida “haverá dirigentes locais e nacionais do CDS que marcarão presença”, mas tudo dependerá da “sensibilidade e gosto de cada um”, já que não se trata de uma motivação ideológica.
Desta forma, o presidente da JP realça que a relação entre CDS e JP não ficou, “de modo algum”, ‘beliscada’ com as declarações sobre a tourada. “A presidente Assunção Cristas sabe que conta connosco. E nós sabemos que contamos com a presidente. Por muito que haja quem queira ficionar divergências que, na realidade, não passam de cortinas de fumo, sem qualquer adesão à verdade”, atira.
Questionado sobre a posição do PAN de pôr fim às touradas poder marcar a próxima legislatura, Rodrigues dos Santos afirma que o partido “não está investido do poder popular necessário para marcar sozinho a agenda da legislatura”.
Já o organizador do evento, Jorge Costa Rosa, explica que o objetivo da corrida é “criar uma tradição” e “dizer ‘presente’ ao lado da festa brava”, sendo que neste momento não é garantido que se trate de um evento anual ou esporádico, pois dependerá do “êxito” da primeira.
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