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Mariana Mortágua e os três porquinhos? Jovens centristas contam fábula

Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular, equiparou o pedido de Mariana Mortágua à história dos três porquinhos.

Mariana Mortágua e os três porquinhos? Jovens centristas contam fábula
Notícias ao Minuto

20:02 - 20/09/16 por Inês André de Figueiredo

Política Juventude Popular

As declarações de Mariana Mortágua a desafiar o Partido Socialista para se assumir como uma alternativa global ao sistema capitalista ‘agitaram as águas’ da política nacional e levaram a duras críticas, principalmente por parte da oposição ao Governo apoiado pela Esquerda.

Depois de Adolfo Mesquita Nunes reagir por parte do CDS, também Francisco Rodrigues dos Santos questionou a opinião da bloquista e comparou a ideia à narrativa do 'Lobo Mau'. “Mariana Mortágua é uma contadora de histórias ensinadas na velha escola do extinto bloco soviético. No sábado leu-nos a sua versão da fábula dos ‘três porquinhos’”, começou o líder da Juventude Popular.

“O primeiro, preguiçoso, rendido ao minimalismo e votado à lei do menor esforço, despojado de grandes ambições pessoais, decidiu edificar uma simples casa de palha. O irmão, pouco mais diligente, animado pelo mesmo espírito comodista e resignado, empreendeu uma habitação de madeira, cuja segurança era também evidentemente duvidosa. O último, dono dos mesmos recursos que os familiares, ousou trabalhar arduamente, dia e noite, investir as poupanças em materiais de construção melhores e gastar incomparavelmente mais tempo e suor na obra. Suportando o desdém, a troça e a crítica dos irmãos, ergueu um belo imóvel de tijolos, sólido e robusto”, começou.

Desta forma, o jovem centrista frisou que “o Estado, sob a pele de lobo mau, sem vergonha em assaltar a propriedade privada, escolhe arrombar a porta do porquinho que, tendo pago os seus impostos (mais elevados que os dos demais) e cumprido as suas exigentes obrigações, conseguiu colocar algum dinheiro de parte para construir, com a força dos seus braços, uma casa à medida dos seus sonhos”.

“O feroz animal tem ódio às desigualdades e compromete-se a fazer justiça com as próprias patas: não pretende criar condições para que os irmãos acumulem um pé de meia, mas quer confiscar o deste; não procura estimular os dois a viver num edifício melhor, mas sim que este se mude para uma casa de palha ou de madeira”, acrescenta o líder da JP, dando continuidade à sua história.

“É irrelevante compreender as razões das diferenças, quando a intenção é nivelar a aldeia por baixo. A lição que se retira é antítese da que deveríamos interiorizar. O trabalho, o mérito e dedicação não compensam, pelo que os porquinhos são obrigados a confiar na redistribuição de rendimentos e aceitar a dependência da colecta do lobo mau; o qual, ao contrário de Robin dos Bosques, rouba aos remediados, tornando-os pobres”, conclui.

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