"O exigido aos gestores públicos tem de o ser à administração da CGD"
O presidente do PS-Madeira critica a decisão do Governo de desobrigar os gestores do banco público a apresentarem as declarações de rendimentos ao Palácio Ratton.
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Política PS/Madeira
Para Carlos Pereira “parece evidente que não pode haver situação de exceção para garantir a transparência da administração”.
Este comentário, feito na sua página do Facebook, surge na sequência da decisão do Governo em ‘libertar’ os administradores da Caixa Geral de Depósitos de apresentarem as respetivas declarações de rendimentos ao Tribunal Constitucional, como sucede com os restantes gestores públicos.
O presidente do PS-Madeira frisou que o que é “exigido para os gestores públicos têm de ser para a administração da CGD”.
“Se a lei os isentou desta situação, alguém que trate de repor a normalidade”, acrescenta o responsável madeirense, lembrando que leu “algures” que o “senhor presidente da Administração ainda é detentor de ações do BPI”.
“Do meu ponto de vista é incompreensível e inadmissível”, rematou.
Recorde-se que o Ministério das Finanças esclareceu ontem que a “ideia é a CGD ser tratada como qualquer outro banco”.
“Essa foi a razão para que fosse retirada do Estatuto do Gestor Público. Está sujeita a um conjunto de regras mais profundo, como estão todos os bancos. Não faz sentido estar sujeita às duas coisas. Não foi lapso. O escrutínio já é feito”, disse fonte do gabinete de Mário Centeno à agência Lusa.
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