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JP 'ataca' Orçamento do Estado e fala em "desinvestimento na Educação"
Em comunicado, a Juventude Popular mostrou-se contra as opções tomadas no âmbito da Educação.
Política Juventude Popular
O Orçamento do Estado para 2017 e, principalmente, a parcela dedicada à Educação têm dado que falar e deixado a oposição contra as opções tomadas pelo Governo para o próximo ano. Perante este cenário, a Juventude Popular garantiu, em comunicado, que este documento “prevê uma redução do investimento na Educação”.
Relembrando que, em 2015, “o programa eleitoral do PS prometia aos portugueses uma renovada ‘aposta na qualificação’ e acusava o Governo PSD/CDS de ter abandonado ‘os combates mais difíceis’ pelo sucesso escolar”, os jovens centristas frisaram que “os socialistas pretenderam organizar uma nova encenação”, em que comparam “a dotação orçamental prevista para a Educação em 2017 com a dotação inicial de 2016”.
António Costa, que tanto criticou as políticas de austeridade impostas pela Troika, prepara-se agora para ir além da Troika, mantendo os seus cortes e acrescentando novos
Nesta senda, os centristas consideram “escandaloso que quem prometeu investir nas escolas e nos recursos humanos do nosso país se furte agora a essa responsabilidade e procure enganar os estudantes quanto ao seu verdadeiro programa político, através de malabarismos orçamentais”.
De um ponto de vista crítico, a JP referiu que “o desinvestimento na Educação não é novidade” e que foi prontamente anunciado “pela primeira vez na escolha do perfil para ministro da tutela”.
No seguimento, os centristas ‘atacam’ ainda os sindicatos, frisando que “aqueles que há meses proclamavam teatralmente o amor à Escola Pública cometeram um cruel crime passional, demonstrando que, afinal, nunca existiu fundo de verdade naquele sentimento”.
“O divórcio está decretado na folha de excel e quem sofre são os filhos do sistema de educação, os seus milhões de alunos que procuram subir na vida através do investimento na sua formação académica”.
“Com amigos destes, os professores portugueses não precisam de inimigos. E os alunos também não. A Juventude Popular <3 Escola Pública. Tiago Brandão Rodrigues e Mário Nogueira nem por isso”.
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