A ordem executiva de Trump e os protestos que ecoam em Portugal
“Calar é aceitar a barbárie”, reagiu Catarina Martins.
© Reuters
Política Esquerda
Donald Trump é o 45º presidente dos Estados Unidos e, desde que assumiu o poder, têm sido várias as ordens executivas que tem emitido, sobre os mais diversos assuntos.
Uma das mais polémicas passou pela restrição à entrada nos Estados Unidos de cidadãos, incluindo refugiados, de sete países muçulmanos em particular: o Irão, Iraque, Líbia, Somália, Síria, Sudão e Iémen.
Houve rapidamente manifestações, nomeadamente no aeroporto internacional JFK, em Nova Iorque. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou no Twitter que ia receber os cidadãos que os EUA não aceitassem. E, entretanto, uma juíza de um tribunal federal,pôs um travão à medida, conseguindo evitar deportações.
Por cá, nas redes sociais, e em particular à Esquerda, tem havido igualmente reações que dão eco aos protestos norte-americanos. Catarina Martins, a líder do Bloco, fala no Facebook em “famílias separadas, pessoas arrancadas ao país, trabalho, comunidade onde vivem. E afirma mesmo que “calar é aceitar a barbárie”.
O socialista Porfírio Silva alerta para “a loucura que o Trumpismo está a instalar no mundo” e fala de “gente que vive nos EUA e vinha a Portugal em trabalho# mas que foi “aconselhada a não vir porque podia ser impedida de regressar”.
Rui Tavares, atual líder do Livre e antigo eurodeputado bloquista, sugere que “a UE tem de seguir a liderança do Canadá e oferecer soluções para as pessoas que estão neste momento bloqueadas pelas ordens de Trump” e que não se pode aceitar “dar um milímetro de espaço político a quem quer fazer do egoísmo nacionalista o novo critério político na política internacional”.
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