Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Helmut Kohl
O parlamento aprovou hoje um voto de pesar pela morte, há uma semana, do antigo chanceler alemão Helmut Kohl, com os votos favoráveis do PS, PSD, CDS-PP e PAN e contra do PCP e de "Os Verdes".
© Reuters
Política Votos
Sociais-democratas, socialistas, bloquistas, democratas-cristãos e o deputado único do PAN votaram favoravelmente os textos apresentados pelo PSD e CDS-PP sobre o estadista germânico, falecido em 16 de junho na sua casa de Ludwigshafen, sudoeste da Alemanha.
"Foi ele o grande maestro da reunificação da Alemanha não obstante todos aqueles que o quiseram convencer da indesejabilidade ou até da impossibilidade da tarefa. O sucesso da integração da Alemanha de Leste na República Federal da Alemanha foi antecipado por ele, mas não por muitos dos seus contemporâneos, dentro e fora da Alemanha", leu-se no voto apresentado pelo PSD.
O texto do CDS-PP destacou que "a defesa da paz norteou a sua longa vida política, que culminaria na reunificação alemã e na vinculação do seu país à integração europeia, traduzida pelo próprio na fórmula que ficou célebre: "queremos um Alemanha europeia e não uma Europa alemã'".
Kohl, dirigente da União Cristã-Democrata (CDU), governou a Alemanha entre 1982 e 1998. O ex-chanceler estava afastado da vida pública desde 2008 e remetido a uma cadeira de rodas, após a queda numas escadas que lhe provocou um traumatismo crânio encefálico.
Kohl emergiu na política nacional alemã em 1976, quando se tornou no chefe da oposição e conquistou a chancelaria em 1982, após garantir a aprovação de uma moção de censura contra o então chefe do executivo, o social-democrata Helmut Schmidt.
Um ano depois foi confirmado pelas urnas no posto de chanceler, e manteve-se no cargo até 1998, quando foi derrotado pelo social-democrata Gerhard Schröder, que pela primeira vez se aliou aos Verdes para recuperar o governo da Alemanha.
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