Tancos: "É tudo mau demais. Esperava que o Governo agisse de outra forma"
Pedro Passos Coelho critica o Governo sobre a posição relativamente ao assalto em Tancos. E apelida de "caricata" a situação em que Governo "lava as mãos" como que "não tendo nada que ver com o apuramento dos factos e com o andamento das investigações".
© Global Imagens
Política Pedro Passos Coelho
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de o PSD exigir a demissão do ministro da Defesa na sequência de uma entrevista que o governante deu ao DN e à TSF, em que falou do assalto em Tancos, Pedro Passos Coelho é perentório ao afirmar que, “por uma questão de princípio, no partido não pedimos a demissão de nenhum ministro ou secretário de Estado do Governo. É mais ou menos uma tradição. Compete ao chefe do Governo saber qual a altura mais indicada para substituir alguém dentro da sua equipa”.
O ex-primeiro-ministro aproveitou a oportunidade para abordar a conferência de imprensa que o PSD realizou ontem, em que “chamou a atenção para o enorme desnorte que o Governo tem evidenciado sobre o assalto em Tancos”.
O líder do PSD manifesta que gostaria que “os membros do Governo aparecessem a dar uma palavra de esclarecimento e a transmitir segurança sobre qual o papel do Estado. Em vez disso, têm lançado mais dúvidas e perplexidade junto da comunidade nacional e dos parceiros internacionais”.
De acordo com Pedro Passos Coelho, “só o Governo pode tornar a sua intervenção mais estável, mais segura, mais esclarecida para que não haja mais situações caricatas como a de o ministro vir a público ‘como que a lavar aos mãos’ do que se está a passar e como que não tendo nada que ver com o apuramento dos factos e com o andamento das investigações de Tancos. É tudo mau demais. Esperava que o Governo agisse de outra forma", conclui.
A líder do CDS, saliente-se, pediu ontem a demissão de Azeredo Lopes.
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