Pedrógão: Autarca diz que Governo está a fazer o que deve ser feito
O presidente da Câmara de Pedrógão Grande disse hoje que o Governo está a fazer o que lhe compete, adiantando que o entristece o aproveitamento que "certas pessoas" fazem da tragédia que afetou a região.
© Reuters
Política Valdemar Alves
"É muito complicado para dizer que estou satisfeito [com o que tem sido feito]. Efetivamente a tragédia foi grande, o impacto nas pessoas foi muito grande. Depois, para mim, o que me entristece é o aproveitamento desta tragédia por um certo número de pessoas", afirmou o presidente da câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, à agência Lusa.
O autarca falava à margem da apresentação do Programa de Revitalização do Pinhal Interior, apresentado precisamente no dia em que faz três meses do incêndio florestal que afetou este município do distrito de Leiria.
"O Governo está a fazer aquilo que nunca nenhum governo terá feito no mundo e em Portugal. Este Governo está a fazer aquilo que um governo tem que fazer. A verdade é esta", afirmou.
Valdemar Alves sublinhou que o Governo, "olhou com dignidade e respeito pelos mortos e pelos vivos" e adiantou que está a tentar resolver uma situação difícil que não é fácil de resolver. Este tipo de situações não é fácil. Não vamos andar aqui a brincar", frisou.
O responsável reafirmou que o aproveitamento desta tragédia "é muito desagradável", mas recusou-se a esclarecer a quem se refere: "Vocês [jornalistas] sabem quem são, também falam com eles".
O autarca disse ainda que espera que a partir do dia 01 de outubro, dia das eleições autárquicas, "alguém tome as rédeas e ponhas os cavalos no sítio".
Instado a esclarecer se está a haver aproveitamento político, o presidente do município de Pedrógão Grande sublinhou que não tem havido, "porque não têm categoria para isso".
Contudo, diz que há gente que tenta induzir as pessoas em erro: "São lobos vestidos com pele de cordeiro e isto entristece-me. As pessoas querem é os seus problemas resolvidos. Há aqui muito interesses económicos também e acho que isto tem que tomar outro rumo a partir do dia 02 [outubro]", concluiu.
CAYC // MSF
Noticias Ao Minuto/Lusa
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