CDS pede explicações ao Governo e ANAC sobre voos da Ryanair
O CDS-PP pediu hoje explicações à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e ao Governo sobre o que estão a fazer para acompanhar a situação na Ryanair, que cancelou mais de 106 voos em Portugal.
© Global Imagens
Política Mota Soares
"Queremos saber junto da ANAC e do Governo o que estão a fazer para acompanhar estes passageiros, garantirem os direitos dos passageiros, para que ninguém fique lesado", afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado centrista Mota Soares.
Para Mota Soares, tanto a ANAC como o Governo "devem acompanhar de forma mais direta e mais próxima" o que está a passar-se para "garantir que casos destes não voltem a acontecer", defendendo o cumprimento dos direitos dos passageiros.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) recomenda aos passageiros da Ryanair com voos cancelados a apresentarem uma reclamação formal junto da companhia aérea e, caso não obtenham resposta em seis semanas, deverão reencaminhar a queixa ao regulador.
Em comunicado divulgado hoje, a ANAC garante que tem estado a monitorizar a situação, designadamente quanto aos voos cancelados e à assistência prestada aos passageiros pela companhia.
De acordo com o regulador do setor da aviação, e conforme a Lusa noticiou na segunda-feira, os passageiros têm direito a assistência (refeições e bebidas, alojamento quando necessário e comunicações) e indemnização.
Neste contexto, a ANAC recomenda a apresentação de uma reclamação formal junto da Ryanair, através do seu 'site' (na área de apoio ao cliente) ou através de carta dirigida à sede da transportadora, com o nome do passageiro, número de voo, data e hora do voo, aeroporto de partida e de chegada e o aeroporto onde ocorreu o atraso ou cancelamento.
Ao fim de seis semanas, se não obtiver resposta da Ryanair ou se a resposta da transportadora não for satisfatória, os passageiros devem reencaminhar a queixa para o regulador.
A associação Deco alertou na segunda-feira para o facto de os passageiros da Ryanair terem direito a indemnizações até aos 400 euros por viagem cancelada, além do reembolso ou remarcação da viagem e refeições/alojamento.
A companhia aérea irlandesa de baixo custo anunciou na passada sexta-feira, em Dublin, o cancelamento de 40 a 50 voos por dia durante seis semanas, até ao final de outubro, num total de cerca de 2.000 voos, com o objetivo de "melhorar a sua pontualidade", que diz ter caído "abaixo de 80%" nas duas primeiras semanas de setembro.
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