Discursando perante perto de mil apoiantes, Teresa Leal Coelho lembrou os resultados alcançados pelo partido nas últimas eleições legislativas, quando arrecadou 36,86% dos votos, sendo também a força política mais votada na capital.
"São esses votos, cada um desses votos que em 2015 votaram no PSD, que eu quero recuperar no dia 01 de outubro para esta candidatura", afirmou.
Apresentando-se como "a alternativa a Fernando Medina", a cabeça de lista social-democrata apontou que "os eleitores em Lisboa não querem acordar [depois das eleições] com outro sobressalto", que seria "outra geringonça" à frente dos destinos da Câmara Municipal de Lisboa.
Na sua opinião, "a geringonça sai muito cara ao país", o que se vê "pelas cativações, pelas falhas no sistema de saúde, no sistema de educação, nos transportes públicos".
Com a campanha a terminar, Leal Coelho respondeu àqueles que "querem convencer os eleitores que o Partido Social-Democrata não tem uma enorme base eleitoral" e "não é um partido unido", afirmando: "veja-se esta sala cheia".
Apontando críticas ao atual presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, Leal Coelho salientou é um "delfim de António Costa, mas antes [foi] delfim de José Sócrates".
Ao também candidato do PS, a social-democrata exigiu "que assuma a responsabilidade por aquilo que defendeu no passado e não esconda", tal como ela diz que não faz.
A candidata participou hoje num jantar comício que decorre no Centro de Congressos de Lisboa, tendo contado com a presença de figuras notáveis do partido, incluindo o presidente, Pedro Passos Coelho.
O discurso mais longo da noite coube a Teresa Leal Coelho, que falou cerca de 45 minutos. Quando terminou, perto das 22h00, e foi anunciado que seria servido o jantar, alguns dos presentes irromperam em aplausos.
Outro dos discursos da noite coube ao candidato à Assembleia Municipal, José Eduardo Martins, que reafirmou que esta candidatura "é a alternativa" a "mais do mesmo".
Nas eleições de 01 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).