Política "é ser e fazer tudo aquilo que este Governo não é"
Social-democrata considera que primeiro-ministro continuará a iludir as pessoas.
© Global Imagens
Política Abreu Amorim
"Forçado. Contrariado. Sem o querer nem o sentir". É desta forma que Carlos Abreu Amorim avalia o discurso de António Costa, proferido hoje no debate quinzenal.
Na sequência dos incêndios deste fim de semana, que fizeram 42 mortos, e recordando ainda as vítimas de Pedrógão Grande, o social-democrata afirma que “Costa ensaiou uma espécie de pedido de desculpas mais de quatro meses depois".
“O Governo que temos continuará a dizer tudo e o seu contrário e a encontrar o devido amparo na extrema-esquerda e nos interesses que são a sua razão de ser. Costa não vai mudar. Reincidirá pacatamente na mentira, no engano doloso, na ilusão e naqueles truquezinhos que os babados do costume julgam confundir com política”, acusa, considerando que esta não é a sua ideia de política.
“A política, como eu a vejo, é ter uma ideia para o país e lutar por ela. É prevenir. É coordenar. É liderar. É dar sempre o exemplo. É saber fazer os equilíbrios necessários. É dizer a verdade. É ser o primeiro a assumir a responsabilidade e a dar a cara. É ser e fazer tudo aquilo que este Governo não é nem nunca poderá sequer imaginar”, remata numa publicação feita na sua página de Facebook.
Recorde-se que o primeiro-ministro, António Costa, pediu hoje desculpas pelas consequências dos incêndios na Assembleia da República, depois de desafiado pelo PSD, mas disse que utiliza a palavra "desculpas" na qualidade de cidadão, já que como chefe do Governo prefere assumir responsabilidades.
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