"Próximo ano vai ser especialmente quente à Esquerda"
Político do CDS acha que Bloco de Esquerda confronta o Governo apenas para criar um "cenário".
© Global Imagens
Política Diogo Feio
Catarina Martins desafiou, esta sexta-feira, o Governo a falar da renegociação da divida publica, afirmando que António Costa deve ter "coragem" para o fazer, se quer defender "uma recuperação económica sustentada".
Para Diogo Feio, a atitude da líder do Bloco de Esquerda nada mais é do que apenas "conversa".
“Isto é muita conversa porque depois votam ao lado do PS. Podem dizer o que quiserem do PS, que o partido estará sentado calmamente à espera do voto”, começou por dizer na 'Edição da Noite' da SIC Notícias, referindo que assiste a estas discussões de forma “deliciada”.
O centrista considerou que tudo não passa "de um cenário" e que foi motivado pela posição do Partido Comunista, que após as eleições mostrou "mal-estar" e fez uma "referência clara a dizer que aquele acordo era irrepetível em 2019".
"Isto obrigou o Bloco a ter uma reação, mas é tudo retórico para tentar atrapalhar o seu parceiro, porque quando chegar a hora de votar vai estar ao seu lado. E o parceiro está calmamente à espera dos votos que necessita para continuar a governar", referiu.
Por outro lado, considera que a ameaça do PCP "não é para se ler nas entrelinhas", motivo pelo qual considera que o próximo ano "vai ser um ano especialmente quente no panorama político à Esquerda".
Já João Galamba, que partilha com Diogo Feio o espaço de comentário semanal do canal de Carnaxide, referiu que compreende que "o Bloco quisesse tudo no primeiro ano, mas uma legislatura tem quatro anos e é nesse tempo que se cumpre um programa", acrescentando que esta é uma medida que está agendada mais para o fim do mandato.
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