PSD remete para final de avaliações os cortes na despesa pública
O deputado do PSD Miguel Frasquilho remeteu hoje para o final da oitava e nona avaliações da ´troika', em setembro, a definição da extensão e da duração dos cortes na despesa.
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Política Frasquilho
"Estamos à beira da oitava e da nona avaliações, que vão acontecer em simultâneo, e nessa altura se verá a extensão e a duração dos cortes na despesa que vão ter que ser efetuados, espero que prolongados no tempo, mas neste momento seria muito prematuro da minha parte estar a falar em qualquer montante que fosse", afirmou Miguel Frasquilho.
O deputado social-democrata, que fez uma declaração política sobre as negociações para o "compromisso de salvação nacional" pedido pelo Presidente da República, respondia à deputada de "Os Verdes" Heloísa Apolónia, que o questionou diretamente sobre a concretização de um corte na despesa de 4,7 mil milhões de euros.
Na sua intervenção, Frasquilho tinha argumentado que "a despesa pública portuguesa, apesar dos esforços levados a cabo nos últimos dois anos, continua a ter um peso insuportável na economia portuguesa", sendo, face ao "nível de vida" nacional "das mais elevadas da União Europeia".
"O que não deverá acontecer, e creio que nisso estaremos todos de acordo, é que as alterações estruturais e reformas na esfera pública, sejam implementadas de um ano para o outro, ou mesmo em apenas dois anos", disse.
"Não, a bem da economia e de todos os efeitos daí decorrentes, incluindo sociais e políticos, um horizonte mais alargado parece ser mais apropriado para tais alterações - que devem ser acompanhadas de opções pró dinamismo e pró crescimento da economia, onde a área fiscal pode e deve desempenhar um papel muito importante", sustentou.
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