Santana "andava ansioso por um debate com Pacheco Pereira". E conseguiu
Rui Rio diz-se preparado psicologicamente para perder, mas lembra que isso seria inédito porque nunca perdeu umas eleições.
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Política Rui Rio
O candidato Rui Rio defendeu esta sexta-feira, quando abordado por jornalistas, que a “troca de argumentos” que realmente importa ocorreu “ao longo de três meses e meio” entre si e as centenas de militantes do PSD e não apenas na reta final, referindo-se aos debates com o seu adversário, Pedro Santana Lopes.
Indicando que faz “um balanço muito positivo” da campanha como um todo, “em termos de revitalização do PSD”, Rio esclarece que “não saem grandes feridas” da mesma, mesmo existindo as usuais “picardias”.
Por outro lado, responde afirmativamente quando questionado sobre se acredita que foi uma campanha esclarecedora. “Foi, tenho a certeza do que estou a dizer. Foram mais de 30 reuniões, algumas com mais de 500 pessoas. Esta campanha correu muito bem, é pena não ter sido dada essa informação para fora”, atirou.
Questionado também sobre o facto de Pacheco Pereira ter dito que Santana Lopes o convidou para formar um partido em 2011, Rui Rio não se alongou, escolhendo ironizar a situação: “O que eu notei é que desde que [Santana] fez o primeiro discurso, ele andava ansioso por ter ali um debate com o doutor Pacheco Pereira. E eu estava a ver que acabava a campanha e ele não conseguia o debate, lá conseguiu o debate”.
O candidato à liderança do PSD referiu, ainda, que se perder as eleições diretas de amanhã “será a primeira vez na vida”, mas que está “preparado psicologicamente” para perder.
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