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Rio na vitória: “PSD não foi criado para ser um clube de amigos"

Depois de uma extensa lista de agradecimentos, Rui Rio, que venceu as eleições internas este sábado, avisou que o PSD “não foi criado para ser um clube de amigos”.

Rio na vitória: “PSD não foi criado para ser um clube de amigos"
Notícias ao Minuto

23:34 - 13/01/18 por Melissa Lopes

Política Diretas

Quando, em maio de 1974, o doutor Francisco Sá Carneiro fundou o Partido Popular Democrático, acompanhado por uma notável plateia de plêiade de personalidades, fizeram-no com um propósito inequívoco: proporcionar à recém nascida democracia a organização de uma força política onde a maioria dos portugueses pudesse ver interpretados os seus ideias de liberdade individual e coletiva, de personalismo e reformismo político, (...) de dinamismo económico, de justiça e solidariedade social, de igualdade de oportunidades, e de crescimento e desenvolvimento e afirmação da nação portuguesa. Este é o ADN do PSD”, começou por dizer o vencedor da noite.

Essa é a “verdadeira matriz, a bússola que sempre me orientou e que vou continuar a perseguir como meta na liderança do partido”, prosseguiu, entre aplausos eufóricos dos militantes.

“O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais ou de grupo”, avisou, lembrando o percurso do partido do partido no país. 

"O PSD é o partido que deu ao país o maior impulso de crescimento e desenvolvimento económico da democracia portuguesa. E é o partido que sempre soube liderar as mais importantes reformas estruturais que a nossa história democrática", afirmou, frisando que é a esse PSD que irá dar continuidade. 

Em fevereiro, depois do Congresso do partido, dá-se início a uma “nova etapa da vida do PSD”, sublinhou. “Com ela vai fechar-se um ciclo da vida do partido que foi muito exigente para todos nós portugueses”, fez sobressair, não deixando de fazer uma referência a Passos Coelho, que tirou o país da bancarrota.

“A partir de fevereiro, iniciaremos a construção de uma alternativa de governo à atual frente de esquerda que se formou no Parlamento”, garantiu, vincando que será uma alternativa capaz de dar a Portugal uma governação mais firme e corajosa, capaz de enfrentar grandes problemas estruturais", bem como capaz de "restituir a vontade, a alma e a esperança".

O ex-presidente da Câmara do Porto agradeceu a todos os militantes que votaram em si, a quem esteve a seu lado nestes três meses e ao seu adversário nas diretas, Pedro Santana Lopes, que "com generosidade e empenho se apresentou a estas eleições, permitindo assim um confronto de ideias que não só valorizam esta vitória como enriquecem os objetivos comuns".

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